O modelo 2021 marca uma atualização do Volkswagen Tiguan, depois de quatro anos na atual geração lançada em 2016 na Europa. O SUV médio, que por enquanto foi mostrado apenas na versão mais curta dos europeus (a nossa Allspace tem maior entre-eixos), recebe novos faróis, grade, lanternas traseiras e para-choques, além do logotipo traseiro centralizado sobre a placa.
No interior há um novo volante com controles deslizantes, novo painel para o ar-condicionado e uma evolução da central de áudio, com reconhecimento de mensagens coloquiais de voz e conexão sem fio ao celular por Apple Car Play. Sistema de áudio Harman/Kardon de 480 watts está entre as opções. O assistente de condução controla direção, aceleração e frenagem a velocidades entre 0 e 210 km/h, além de se adaptar a informações de limite de velocidade, sinais de limite na cidade e dados como cruzamentos e rotatórias.
A inédita versão R (em azul nas fotos) vem com o motor turbo de 2,0 litros ajustado para 320 cv, suspensão com controle eletrônico, altura de rodagem 1 cm menor, freios especiais e visual diferenciado. A transmissão DSG de dupla embreagem tem sete marchas, mas dados de desempenho ainda não foram divulgados. Como no Arteon R, a tração integral inclui vetorização de torque e pode enviar torques diferentes entre as rodas traseiras, além da habitual divisão entre os eixos.
Não confundir o R com o Tiguan mostrado em verde, que traz o pacote mais ?manso? R Line. Outra novidade técnica é a opção E-Hybrid (em branco, acima), que combina motores elétrico e a gasolina (1,4 turbo) para 245 cv, pode rodar 50 km com eletricidade e ser recarregada em fonte externa. O modo de condução GTE associa os dois motores para máximo desempenho.
O Tiguan é hoje o SUV mais vendido na Europa e um dos carros de maiores vendas da Volkswagen no mundo. Desde o lançamento da primeira geração, em 2006, mais de seis milhões deles ganharam as ruas.
Texto da equipe ? Fotos: divulgação